1) Paredes de Drywall são resistentes?
Se bem-feitas, sim. Por isso, há necessidade de contratar gente especializada. Convém tomar cuidados, como o cálculo estrutural adequado ao pé-direito. Se for de 2,70 m, basta uma placa comum (12,5 mm de espessura) em cada lado do perfil metálico. Conforme aumenta a altura, melhor reforçar o conjunto com versões mais espessas ou duplas. Obras maiores pedem o auxílio de arquiteto, já uma parede pode ser planejada por consultores técnicos indicados pelas revendedoras.
2) Como se comporta em ambientes sujeitos a vibrações e impactos? As paredes agüentam um chute ou a batida de um móvel?
Projetado para absorver as movimentações naturais, o drywall passou em testes de impacto e cumpre as normas de desempenho da ABNT. Os fabricantes asseguram que o material resiste a trombadas sem danos e não é fácil de ser derrubado. Também não apresenta patologias frente a impactos do dia a dia, como batidas de porta.
3) Posso embutir bancada de mármore ou granito?
Claro. Peças assim, que chegam a pesar mais de 60 kg por m2, exigem reforço no interior do drywall. Trata-se de um pedaço de madeira ou chapa metálica preso entre dois perfis verticais de aço – os mesmos onde é parafusado o gesso. Depois da parede fechada, mãos-francesas cuidam de sustentar a bancada.
4) Onde encontro mão-de-obra confiável? Como fazer o contrato?
No site dos fabricantes há informações de revendedores que podem indicar pessoal qualificado. Na PlacoCenter, da marca Placo, o investimento em especialização abrange aulas teóricas e práticas. Quanto ao contrato, melhor discriminar a quantidade de material, data de instalação, preço e se inclui mão de obra. Também deve-se determinar as especificações da parede ou forro, da espessura da placa ao reforço para peso.
5) Qual a diferença entre o forro de gesso normal e o de drywall?
Por conter uma estrutura metálica, o drywall é mais resistente. O comum, com plaquinhas de gesso penduradas e chumbadas, oferece mais risco de surgimento de patologias devido à movimentação natural da edificação. Existe ainda um tipo intermediário, o FHP, que é semi-industrializado e dispensa a parte metálica. O acabamento não é tão primoroso quanto o forro de drywall, mas sua qualidade é superior ao comum.
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