domingo, 13 de dezembro de 2009

Racionalização da construção – Parte II

Olá! Na nossa segunda parte da matéria sobre a racionalização da construção vamos abordar a questão da importância da modulação, materiais que são utilizados e a preocupação existente com o canteiro de obras. Então vamos lá.

O conceito de modulação gira em torno de uma medida padrão, que pode ser duplicada, triplicada, fracionada, mas ela serve como base para a construção de uma parede, por exemplo, garantindo flexibilidade para os mais diversos tipos de construções e combinações e resultados cada um diferente do outro. O módulo básico adotado no Brasil é de M = 10 cm. A partir dele você constrói toda uma malha quadricular e vai dando os primeiros passos na construção modular. Para mais informações, acesse o site da habitare. Lá existe um livrinho de nome “Introdução à coordenação modular da construção no Brasil: uma abordagem atualizada”

As vantagens em relação a esse tipo de construção modular é que você não precisa se descabelar porque o pedreiro ou engenheiro mudou completamente seu projeto, evita gastos desnecessários e perda de tempo, além do que é mais adequado à industrialização, pois que o tijolo cerâmico tradicional é feito de forma artesanal e, portanto, possui diferenças entre as dimensões de cada um ou cada lote.

Porém, as desvantagens são que é necessária mão-de-obra especializada para a execução de uma parede modular, já que a tradição manda construir a vedação em tijolo cerâmico e rasgá-lo posteriormente para a passagem dos dutos. Outra desvantagem é o custo inicial de uma construção desse tipo. Por existir um número pequeno de fornecedores, se gasta mais, pois os materiais são mais caros, mas em contrapartida, se gasta menos com retrabalhos e perdas de tempo.

Vamos falar de materiais utilizados nesse tipo de construção. Tomando como ponto de partida a produção cada vez menor de entulho e desperdício, abordaremos materiais como os pré-moldados e pré-fabricados, além dos blocos modulares (aqueles que são caros lembram?). A grande vantagem dos materiais é de ter o tempo de execução da obra diminuído, com grande agilidade e com geração cada vez menor de entulho.




Dessa forma, o principal foco da matéria foi de abrir a mente e os horizontes para novos tipos de construções, as que não agridam (tanto) o ambiente, que são limpas e lógicas, do jeito que deve ser um trabalho de arquiteto e engenheiro. Atualmente com todo esse alvoroço da sustentabilidade e aquecimento global, temos que adaptar e evoluir nossas construções e os trabalhadores envolvidos ao foco do meio ambiente e proteção do planeta.

Para finalizar, deixo com vocês um vídeo bem instrutivo sobre treinamento em alvenaria racionalizada.



Fico aqui, mas quaisquer dúvidas não deixem de mandar críticas, sugestões, receitas de bolo, novos materiais ou qualquer coisa que venha a enriquecer o conteúdo sobre tecnologia das construções na blogosfera brasileira. :)

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